terça-feira, 3 de fevereiro de 2009

De amigo para amigo


Na vida a gente arruma amigo pra tudo: pra falar besteira, andar de bike, passear no shopping, trabalhar, badalar e beber até cair. Amigos pra cuidar dos pórres, sonhar, chorar no ombro, confidenciar, compartilhar, brigar e reconciliar. A vida é como um baleiro de venda, que colorida e divertidamente gira e traz o sabor do dia. Amigos são a Bala de Leite do baleiro de cada dia, ou as balas sortidas, sempre com uma nova surpresa, um novo gostinho.

No baleiro de hoje, um lindo videoclipe, de Oren Lavie. Essa gostosa guloseima me foi passada por um amigo - o Gui (mais carinhosamente chamado por mim de "Xuxuuuuu!"), que fica o dia inteiro no YouTube. Não posso dizer que o Gui é um desocupado, porque vive cheio de realizações em sua carreira profissional. Mas enquanto ele aguarda o resultado dos seus projetos fantásticos, fica na internet em busca de referências. Ele acha muita porcaria, é verdade. Mas esse videoclipe eu tive que colocar por aqui, pra seguir o ritual de compartilhamento entre amigos que ele iniciou, e também em agradecimento (sempre) por sua divertida, sincera e carinhosa amizade. Da técnica, os colegas e amigos de profissão que façam as suas análises e considerações. Da letra, espero que deixe alguma mensagem no coração. Da melodia, que traga frescor e tranquilidade ao seu dia, como o despertar de um delicado sonho bom.

Bjos temperados.

Youtube - Her Morning Elegance (Oren Lavie)

segunda-feira, 2 de fevereiro de 2009

Desde que o mundo é mundo - parte 1


Sócrates e Platão. Jesus Cristo e seus doze apóstolos. Rei Artur e a Távola Redonda. Tomás Antônio Gonzaga, personalidades mineiras e um alféres. Mário de Andrade e Villa-Lobos em 1922. Cartola e a velha guarda da Mangueira. Caetano Veloso e sua Tropicália. Ulysses Guimarães e a Constituição Cidadã de 1988. Lula-lá e os metalúrgicos. Osama Bin Laden e os talibãs. Shreck e o Burro Falante. E outros, e outros e outros de tantos outros lugares...

Contextos sócio-cultural-econômicos, insatisfação política, necessidade da reciclagem de organizações e pensamentos, lutas por terras, defesa e firmamento de valorosas raízes sócio-culturais, afrontes por simples orgulho ferido. São inesperados, onipresentes e incontáveis os motivos de revoluções (e evoluções) que ainda fazem do velho clichê "desde que o mundo é mundo", uma verdade para ainda quantos séculos mais durarem essa navezinha, bolota insignificante e sucateada chamada Terra, que está em suspensão em algum lugar no meio do nada, com latitude e longitude universais ainda não descobertas pelo homem. Apenas pra relembrar o fio da meada: Universo (sem entrar na Teoria da Relatividade de Einstein e seus discípulos...) - Galáxias - Via Láctea - Estrelas - Sistema Solar - Terra - América do Sul - Brasil. E vamos parando por aqui, porque a internet já conecta as pessoas de qualquer lugar pra lugar qualquer no planetinha judiado.

E quando não tinha internet? Quando não tinha internet existiam os sinais de fumaça. Depois descobriram o uso do lombo dos cavalos. De um grande salto, veio a escrita com as cartas, folhetins, os telégrafos, acompanhados pelas famosas visitinhas aos vizinhos - seja pra levar arroz doce ou um abraço carinhoso depois de uma notícia ruim. Quando não tinha internet, as pessoas se abraçavam mais, exercitavam mais a percepção do que existe no fundo dos olhos dos outros, e vivenciando isso e tantas outras beneces do contato humanizado, comunicavam-se melhor, e revolucionavam calorosamente melhor. "Desde que o mundo é mundo", ou melhor, desde que o homem resolveu usar a sua capacidade de transformação (que não necessariamente pode ser chamada de inteligência) pra criar qualquer coisa nesse mundo, pessoas com gostos e vontades afins começaram a unir-se. Que maravilha! Que coisa linda! Lindo mesmo.

Grande parte de mudanças radicais de comportamentos e conceitos sociais vieram dos grupos de amigos, ou conhecidos, ou inimigos que depois viram amiguinhos e aliam-se, ou outras tantas combinações de pessoas por um mesmo objetivo. Não importa! O que importa é ter amigos, ter idéias, afinizar a sua cachola com as cabeças pensantes que têm as mesmas vontades que você. Penso que ter o privilégio de estar perto dos caras que fazem a roda dos acontecimentos girar é a somatória de alguns determinantes: objetivo centrado, oportunidade, pessoas conhecidas em comum, conhecimento acumulado, nível cultural compatível, competência, e detalhes como bom humor, espírito esportivo e sorte. Tudo isso contribúi para que o seu lugar como ser existente e atuante no pedacinho de chão da face da Terra que você pisa e interage, seja de fato efetivado, e enfim, você possa encher a boca pra dizer: Sou Fulano!!! (grande m****... rsss).

"Ser Fulano" só tem razão de ser quando se é "O Pião" no tabuleiro de xadrez. Participar ativamente de momentos de viradas culturais e sociais é estar junto com as outras semelhantes peças (brancas, pretas, de vidro, marfin - não importa!) que formam o time de frente, na onda do momento. Nasce então o bando de idealistas afins, de atitudes e realizações. Portanto, penso que uma das melhores maneiras de se fazer acontecer as revoluções é ter amigos que sejam tão inspirados e pirados quanto você. Como o MalucoBeleza que arrastou multidões, e ainda arrasta, mesmo já estando do lado de lá.

Por hoje, fica a mensagem de ser grupo, time, equipe, amigo. A mensagem da importância de ter gente que - podendo te amar, ou te odiar e terminar por te amar, vai ficar do mesmo lado que o seu, pra realizar e mudar alguma coisa, a qualquer tempo em qualquer lugar.

Bjos temperados.

domingo, 1 de fevereiro de 2009

Ocimum basilicum L.


Nome Científico: Ocimum basilicum L.
Família: Lamiaceae (Labiatae)
Nomes Populares: Alfavaca (na região norte), Manjericão doce, Remédio de vaqueiro, Erva real, Manjericão da folha grande.
Origem: Provavelmente chegou a Europa vinda da Índia, passando pelo Oriente Médio. É subespontânea em todo o Brasil.

Manjericão por ser erva, ser tempero, base de banhos. Por ser de perfume marcante e combinar com muitos sabores e ingredientes. Porque eu gosto - muito. Cinema por ser profissão, lazer. Por ser base cultural, ter sabor e cor. Por ser vivo, ser História. Ter História. Contar Histórias. Cinema por sinestesia, de sais e gramas, de prata e de ouro. Por ser paixão. Porque eu gosto - muito. Blogg por me dizerem sempre que escrevo coisas que são de parar pra pensar: sejam elas verdades relativas ou besteiras absolutas. Porque eu gosto de escrever - muito. Do tempero - o arroz com feijão diário, as "corriqueirices"... Do cinema, aquilo que vivencio e observo, do que penso e participo nessa Goiânia do coração do Brasil.

Essas linhas são dedicadas a quem aprecia meu tempero de limão e malagueta, com um toque de manjericão.

Bjos.



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